por Gustavo Zeitel | Folha de São Paulo

Montagem de 'O Machete' no Theatro São Pedro reaviva a importância da linguagem operística para a obra do escritor
Numa cena incomum, maestro e autor dividem espaço no fosso. Parece uma volta ao século 19 quando os compositores apresentavam as suas obras ao público. É, no entanto, a conjuntura que se apresenta à produção do tempo presente. Sob a direção artística de Ricardo Appezzato, o teatro se afirma como um centro de estudos da ópera no país. Ali são encenados títulos menos conhecidos e são formadas as novas gerações de artistas.
Não por acaso, "O Machete" será interpretado por dois elencos da Academia de Ópera e pelos músicos da Orquestra Jovem do Theatro São Pedro. Com direção cênica de Julianna Santos, a montagem espelha o conto, lembrando a história do jovem Inácio Ramos, papel de Wagner Platero e Wilian Manoel, que descobre o talento para a música graças à influência de seu pai, músico interpretado por Ádamo.
Inácio usa o violoncelo para exprimir os estados de sua alma, dedicando boa parte de suas composições à sua mãe, personagem vivida por Marcela Bueno e Maria Thereza.
Inácio usa o violoncelo para exprimir os estados de sua alma, dedicando boa parte de suas composições à sua mãe, personagem vivida por Marcela Bueno e Maria Thereza. Na rua, porém, Inácio tocava rabeca para ganhar o seu sustento. Ainda na juventude, ele se casa com Carlota, papel de Alessandra Carvalho e Alessandra Wingter.
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